21 de dezembro de 2021
Cotidiano

Alunos BONJA falam sobre a experiência de escreverem o primeiro livro

 

Como buscar inspiração para escrever uma história? Para as alunas Isabela, de 12 anos, e Isabelle, de 10 anos, e o aluno Mário, de 11 anos, do Colégio BONJA, que, mesmo com pouca idade, já escreveram seus primeiros livros, a inspiração pode surgir da própria rotina, de experiências com amigos e familiares, da leitura de histórias já conhecidas e de acontecimentos inesperados.

A estudante do 7º ano, Isabela de Souza Schmidt, teve a ideia de escrever seu primeiro livro a partir da história narrada em “A primeira reportagem”, do autor Sylvio Pereira. “O nome é ‘Um caso criminal’ e conta a história de dois irmãos, Luna e Jacob, que têm os pais separados. Quando o pai morre, eles vão morar com a mãe e se mudam para o estado da Geórgia (EUA). Na casa nova, encontram um diário que fazia parte de um caso criminal inacabado da polícia”, explica.

Isabela de Souza Schmidt, aluna do 7º ano do Colégio BONJA.

Mário Newton de Queiroz Araújo, do 5º ano, usou a imaginação e a própria história de quando encontrou um mapa-múndi em casa. “Meu livro é sobre um menino que queria abraçar o mundo, mas não podia porque a babá não deixava ele sair. Até que ele achou o mapa-múndi e ficou empolgado. Começou a estudar o mapa e despertou o conhecimento. No fim, ele descobre que pode visitar os lugares apenas com a imaginação, mostrando que com a imaginação e criatividade é possível conhecer diversos lugares”. 

O aluno começou a produzir o livro em 2019 e afirma que, agora com o lançamento, se sente muito realizado, porque sempre gostou de ler e tem os pais, que são escritores, como inspiração. “Até quando eu puder, quero escrever mais e mais livros”, declara.

Mário Newton de Queiroz Araújo, aluno do 5º ano do Colégio BONJA.

Inspirada por histórias já bastante conhecidas e a própria criatividade, Isabelle Barbiero Pillon produziu mais de dez contos e uniu-os no livro chamado “Meu jardim de histórias”. “Eu escrevia apenas para passar o tempo. Na escola, eu leio, e em casa, escrevo. [Os contos] eu escrevi num caderninho pequeno, até que eu mostrei para os meus pais e eles disseram que dava pra transformar num livro real”, conta a aluna do 5º ano. 

Em 2021, Isabelle teve a oportunidade de apresentar sua obra na Feira do Livro de Joinville, mas, diferentemente dos colegas, ela não pretende seguir a carreira de escritora.

Isabelle Barbiero Pillon, aluna do 5º ano do Colégio BONJA.

Conselho

Escrever o primeiro livro é uma experiência única e que estes alunos do Colégio BONJA já puderam viver. Agora, eles aconselham outras pessoas que queiram se dedicar à escrita. 

“Quem quer começar a escrever, pode iniciar com um diário, pois assim você coloca seus sentimentos e emoções ali mesmo. E algum acontecimento que você escreveu pode se tornar inspiração”, sugere Isabela. Mário aconselha a mergulhar na leitura e se dedicar verdadeiramente. “Se você escrever um livro só por fazer, não vai dar certo. Tem que ser de coração”, finaliza o aluno.